quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Capa de JIA 14 e nova modalidade de publicação a partir de 2012 inclusive


Capa definitiva JIA 14, 2011
A partir de 2012 tanto o JIA como os TAE vão ser produzidos em pdf, e não em suporte papel, podendo cada autor desde já propor desde já artigos para publicação. Cada número terá apenas 104 pp.

É a nossa maneira de sobreviver dando continuidade a um trabalho de muitos anos.
É possível a produção e envio pela litografia de um CD com todo o conteúdo de cada revista anual aos interessados, a um preço muitíssimo acessível, a partir de 2012.


Este volume teve o apoio da FCT.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

JIA 14, 2011 - Editorial

EDITORIAL

This is probably the last issue of this journal on paper. But, do not worry, because in spite of – and as a response to - the lack of material means that force us to take that option, we will try to keep it in electronic format from 2012 on.

2011 was a busy and productive year for ADECAP and some of its members. Let’s mention just a few topics.

On 28th and the 29th January Lesley McFadyen (now in the Birkbeck Institute, University of London) and Sérgio Rodrigues (FLUP) have organized in the Faculty of Arts of the University of Porto an interesting Portuguese-British workshop under the theme “Time, Space, Practice and Subject in the Prehistoric Past.” Several British colleagues and friends were then with us, allowing an exchange of information and approaches between people interested in prehistoric architectures. Actually, this theme has been a constant element of relationship and collaboration between all of us, in particular people from Manchester and Porto universities.

Elections for those that will be in charge of the association for the period of 2011-2012 have taken place in Porto (Centro Unesco, where currently our meetings occur) on the 26th March 2011. You can find all that information in our blog: http://adecap.blogspot.com

On the 26th February Joana Alves Ferreira offered a lecture on the problematic of the so called “Neolithic”, where she tried (in my view, with success) to criticise the underpinnings of this concept, so typical of our Western way of conceiving prehistory.

On the 26 March, it was José Manuel Varela that presented his lecture on prehistoric architectures, taking as a basis his long experience in the excavations of the Foz Côa “Copper Age” hill precincts.

The president of the direction made several travels abroad (Madrid, Valencia, Canary Islands, London – 2 weeks in June/July, Brazil – 3 weeks in September) taking contact with archaeological and heritage realities, and also with a great number of colleagues of many other disciplines. That was a very enriching experience.

As usually, in July, 5 weeks of (very interesting) excavations have taken place in the prehistoric precinct of Castanheiro do Vento, Vila Nova de Foz Côa, which has been excavated without interruption since 1998.

The president of the association has given his course on contemporary critical thought (Lacan, Foucault, Derrida, Butler, Agamben, Zizek, Baudrillard e Lyotard) in the Faculty of Arts of Porto (April-June) and in Lisbon (Ler Devagar Bookshop – October-December).

And, finally, we intend to launch this issue of JIA in the Faculty of Arts of the University of Porto on the 15th December, just before a lecture by Patrícia Bruno (Escola Superior Gallaecia, Vila Nova de Cerveira) on the earthen prehistoric architectures of the South of Portugal (theme of her PhD dissertation).

It sounds a nice series of initiatives and activities in a year in which the so-called “crisis” touched Portugal so strongly and so traumatically.

I finish these introductory lines with an appeal to those who saw with enthusiasm the birth of ADECAP and of JIA in the late 90’s. Please do not let us die! Help us by all means possible. Thank you all. I am myself committed to the effort of keeping doing all my best for the “spirit” that has animated us then.

Everybody now recognizes that we have tried, for decades, to build something different in Portuguese prehistoric archaeology, taking the city of Porto and its University as our logistic basis.

Younger ones have now the continuity and permanent renewal of this task in their hands. Speaking for myself, but also in the name of the association’s project, I believe in you. You may count on me as well.

Vítor Oliveira Jorge

(University of Porto, retired)

General Editor

JIA a partir de 2012 inclusive





O JIA (Journal of Iberian Archaeology), a partir de 2012 inclusive, deverá passar a ser publicado apenas de forma electrónica.

Recebe propostas de artigos inéditos e de qualidade, quer analíticos, quer de carácter mais problematizante, sempre interdisciplinares de preferência, em qualquer momento do ano. Os artigos aceites para publicação que não forem publicados em 2012 sê-lo-ão no número do ano seguinte.
Cada número terá à volta de 104 páginas como máximo.
Estamos a estudar a modalidade técnica de o fazer.
Por isso, se tem um bom artigo para publicar, contacte desde já...




quinta-feira, 10 de novembro de 2011

JIA 14, 2011 e Conferência


Journal of Iberian Archaeology, vol. 14, 2011

Vai ser lançado no Porto no dia 15 de Dezembro às 14,30 horas (local a indicar) seguido de uma

conferência

da Profa Doutora Patrícia Bruno, da Escola Superior Gallaecia (VIla Nova de Cerveira), sobre

"Arquitecturas de Terra nos Espaços Domésticos Pré-históricos do Sul de Portugal. Sítios, estruturas, tecnologias e materiais"

Entrada livre!

A ADECAP agradece desde já a esta colega a conferência que nos oferece no Porto. Esteja atenta(o) ao local, a indicar!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

JIA de 2011





Ainda aceitamos originais para este volume!
Proponha com urgência o seu!






quinta-feira, 18 de agosto de 2011

pensamento crítico contemporâneo - curso em Lisboa na Lx Factory






Divulgue sff!
Inscreva-se!



Conferências de V.O.J. na Univ. Federal de Pernambuco - Setembro 2011




Universidade Federal de Pernambuco


Centro de Filosofia e Ciências Humanas

Departamento de Arqueologia

Programa de Pós-Graduação em Arqueologia

Data e local: 19 e 20 de setembro no Auditório do Programa de

Pós-Graduação em Arqueologia

Horário: 10:00 horas

19/09: Conferência - Trabalhar em arqueologia com espírito crítico

20/09: Conferência - Há condições para uma sociedade onde a arqueologia tenha lugar?

Centro de Artes e Comunicação

Departamento de Letras

Programa de Pós-Graduação em Letras

Data e local: 21 e 22 de setembro no Auditório 2 do Centro de Artes e Comunicação

Horário: 15:00 horas

21/09: Conferência - Slavoj Zizek: que nos traz de novo este pensador esloveno?

22/09: Conferência - Giorgio Agamben: que nos traz de novo este pensador italiano?






Curso na Univ. Federal do Rio de Janeiro, pelo Presidente da direcção



Link aqui:
http://www.arqueologia.mn.ufrj.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293:cultura-material-patrimonio-e-identidades-culturais-&catid=5:disciplinas







JIA de 2011

Journal of Iberian Archaeology


Recebemos ainda propostas de textos inéditos e de comprovada qualidade científica a incluir neste volume da revista, que estará impresso até ao fim deste ano de 2011.


Contacte-nos!

Obrigados!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Última aula




Sexta-feira, dia 3 de Junho de 2011, entre as 15,3o horas e as 19,30 horas, integrada na cadeira de Arquitecturas da Pré-história Recente da Europa Ocidental (licenciatura em Arqueologia), darei a minha última aula como professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, concluindo assim um percurso de docente universitário iniciado no ano lectivo de 1972/73.
A entrada é livre até à lotação da sala, que é pequena. 3º piso, sala 311.
Espera-se que a aula seja menos uma lição minha e mais um debate em torno dos problemas da arquitectura e do conhecimento em arqueologia, com as suas ligações aos famosos 4 As de Tim Ingold: Arqueologia, Arquitectura, Arte, Antropologia.


VOJ

segunda-feira, 28 de março de 2011

Programa de actividades para 2011

ADECAP

Programa de actividades para 2011

1. Edição, lançamento (em princípio no Centro Unesco do Porto, graças à colaboração da Fundação Eng.º António de Almeida) e distribuição do vol. 14 (2011) da revista “Journal of Iberian Archaeology” . Para tal estamos dependentes do subsídio solicitado à FCT.

2. Continuação da dinamização do blogue http://adecap.blopspot.com, que é agora a via privilegiada de comunicação com os sócios e com os interessados em geral.

3. Realização de várias conferências (dinamização destas iniciativas de encontro e debate, que tanto falta fazem), no Centro Unesco do Porto sobre temas de arqueologia numa perspectiva crítica, e com entrada livre. Dois exemplos: dia 26 de Fevereiro de 2011: Conferência da doutoranda em arqueologia (FLUP) Joana Alves Ferreira sobre “Neolítico. Progresso. Revolução. Ou, a suspensão do substantivo - Contributos para uma revisão crítica da ideologia da "ciência pré-histórica". Dia 26 de Março de 2011: Conferência do doutorando (FLUP) José Manuel Varela sobre “Construir lugares – humanizar a paisagem”.

4. Colaboração nas escavações do sítio pré-histórico de Castanheiro do Vento, Vila Nova de Foz Côa, fundamentalmente em Julho de 2011, e em trabalhos de gabinete subsequentes. Disponibilização da sede da associação para estes trabalhos e outros a decorrer sobre o sítio de Castelo Velho de Freixo de Numão.

5. Realização de uma Assembleia Geral (no Centro Unesco do Porto) para apresentação do relatório de actividades e de contas de 2010 e do parecer do CF. Dia 26 de Março de 2011.

6. Realização de uma Assembleia Geral Eleitoral (no Centro Unesco do Porto) para eleição dos corpos sociais da ADECAP para o biénio 2011/2012. Única lista apresentada (idêntica, na sua constituição, aos corpos sociais que têm gerido a associação nos últimos anos):

Assembleia Geral

Susana Oliveira Jorge –Presidente – Profa. da FLUP

Sérgio Monteiro Rodrigues- Vice-Presidente - Prof. da FLUP

João Muralha Cardoso – secretário – Arqueólogo, bolseiro post doc da FCT

Direcção

Vítor Oliveira Jorge – Presidente - Prof. da FLUP

Maria de Jesus Sanches – Vice-Presidente - Profa. da FLUP

Ana Margarida Vale – secretária – Arqueóloga, doutoranda da FLUP

Conselho Fiscal

Ana Maria Bettencourt – Presidente – Profa. da UM

José Manuel Varela – relator – Arqueólogo, doutorand0 da FLUP

Gonçalo Leite Velho – vogal - Prof. do IPT. Tomar

7. Continuação do esforço de publicitação da associação, de angariação de novos sócios, e de contacto pela internet com os já existentes.

8. Permanência regular, na sede, da secretária da direcção mestre Ana Margarida Vale.

Relatório de actividades de 2010

ADECAP

Relatório de actividades de 2010

1. Edição, lançamento (Centro Unesco do Porto, dia 4 de Dezembro de 2010) e distribuição do vol. 13 (2010) da revista “Journal of Iberian Archaeology” . Sumário:

Vítor Oliveira Jorge - Editorial

Joana Valdez - Schematic and Atlantic Rock Art: a comparative study. The case study of Monte de Góios (Lanhelas, Caminha)

Ben Watson - Psychoanalysis and prehistoric art

Patrícia Bruno, Paulina Faria, António Candeias & José Mirão

- Earth mortars use on prehistoric habitat structures in southern Portugal – Case studies

Lídia Maria Gonçalves Baptista - The Late Prehistory of the Watershed of the Ribeiras of Pisão and Álamo (Beja, South Portugal): a Research Programme

António do Nascimento Sá Coixão & Tony Silvino- The villa of Vale do Mouro (Coriscada, Portugal)

Sérgio Alexandre Gomes- Archaeology and the politics of inheritance

2. Continuação da dinamização do blogue http://adecap.blopspot.com

3. Realização de uma conferência, no Centro Unesco do Porto (dia 4 de Dezembro de 2010), sobre um tema de arqueologia/arquitectura pré-histórica, numa perspectiva crítica, e com entrada livre. A conferência foi pronunciada pela Mestre Ana Margarida Vale (doutoranda em arqueologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto), e intitulou-se “CASTANHEIRO DO VENTO, UM SÍTIO DO CONCELHO DE VILA NOVA DE FOZ CÔA: PARTICULARIDADES E PROBLEMAS DE INTERPRETAÇÃO DE UM ESPAÇO DE HÁ 5/4.000 ANOS”.

4. Colaboração nas escavações do sítio pré-histórico de Castanheiro do Vento, Vila Nova de Foz Côa, fundamentalmente em Julho de 2010, e em trabalhos de gabinete subsequentes. Disponibilização da sede da associação para estes trabalhos e outros a decorrer sobre o sítio de Castelo Velho de Freixo de Numão.

5. Realização de uma Assembleia Geral (4.12.2010, Centro Unesco do Porto) para apresentação do relatório de actividades e de contas de 2009 e do parecer do CF, que foram aprovados pelos sócios.

6. Esforço de publicitação da associação, de angariação de novos sócios, e de contacto pela internet com os já existentes.

7. Permanência regular, na sede, da secretária da direcção mestre Ana Margarida Vale.

terça-feira, 22 de março de 2011

Pensamento crítico contemporâneo: curso de 2011 em Sacavém




Toda a informação aqui:


Homenagem a M.ª Dolores Fernández-Posse

Relembro! CONFERÊNCIA



O conferencista - 26 Março 2011.


Um dos slides mostrados durante a conferência.


Um aspecto da assistência.





O croquis da área intervencionada de Castanheiro do Vento (V. N. de Foz Côa).



Slides mostrados durante a conferência.


Um aspecto da assistência.



José Manuel Varela durante a sua conferência.






Por José Manuel Varela
arqueólogo, doutorando da FLUP

CONSTRUIR LUGARES - HUMANIZAR A PAISAGEM

Dia: 26 de Março de 2011
Local: Centro Unesco do Porto

R. José Falcão, 100
16 horas
Entrada livre

colaboração da Fundação Eng.º António de Almeida, a quem muito agradecemos.




Lista que se apresenta a eleições em 26 de Março de 2011

Assembleia Geral

Susana Oliveira Jorge –Presidente – Profa. da FLUP

Sérgio Monteiro Rodrigues- Vice-Presidente - Prof. da FLUP

João Muralha Cardoso – secretário – Arqueólogo, bolseiro post doc da FCT


Direcção

Vítor Oliveira Jorge – Presidente - Prof. da FLUP

Maria de Jesus Sanches – Vice-Presidente - Profa. da FLUP

Ana Margarida Vale – secretária – Arqueóloga, doutoranda da FLUP


Conselho Fiscal

Ana Maria Bettencourt – Presidente – Profa. da UM

José Manuel Varela – relator – Arqueólogo, doutorand0 da FLUP

Gonçalo Leite Velho – vogal - Prof. do IPT. Tomar

AG Eleitoral de 26 de MARÇO DE 2011

ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COOPERAÇÃO EM ARQUEOLOGIA PENINSULAR (ADECAP)

ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL
26.3.2011



CONVOCATÓRIA



NOS TERMOS DOS ESTATUTOS DA ADECAP, CONVOCO UMA ASSEMBLEIA GERAL ELEITORAL PARA O DIA 26.3.2011, nas instalações do Centro Unesco do Porto (R. José Falcão, 100 - Porto) ÀS 15,30 HORAS, COM A SEGUINTE

ORDEM DE TRABALHOS

PONTO ÚNICO: ELEIÇÃO DOS CORPOS SOCIAIS DA ADECAP PARA O BIÉNIO 2011/2012

A PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL


SUSANA OLIVEIRA JORGE

No caso de haver atrasos/faltas de sócios, a AG realizar-se-á às 16 h. com qualquer número de sócios presentes. Seguir-se-á a anunciada conferência de José Manuel Varela (doutorando da FLUP) sobre as arquitecturas pré-históricas. Esta última actividade é de entrada livre.

Agradece-se mais uma vez a prestimosa colaboração da Fundação Eng. António de Almeida, Porto.

Assembleia Geral de 26 de Março de 2011


ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COOPERAÇÃO EM ARQUEOLOGIA PENINSULAR (ADECAP)


ASSEMBLEIA GERAL
26.3.2011



CONVOCATÓRIA



NOS TERMOS DOS ESTATUTOS DA ADECAP, CONVOCO UMA ASSEMBLEIA GERAL PARA O DIA 26.3.2011, nas instalações do Centro Unesco do Porto (R. José Falcão, 100 - Porto) ÀS 14,30 HORAS, COM A SEGUINTE

ORDEM DE TRABALHOS

1) Apresentação e votação do relatório de actividades e de contas do ano de 2010, e do parecer do Conselho Fiscal.
2) Assuntos correntes da ADECAP.


A PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL


SUSANA OLIVEIRA JORGE

No caso de haver atrasos/faltas de sócios, a AG realizar-se-á às 15 h. com qualquer número de sócios presentes. Seguir-se-á uma AG eleitoral dos corpos sociais para o biénio 2011/2012 e a anunciada conferência de José Manuel Varela (doutorando da FLUP) sobre as arquitecturas pré-históricas. Esta última actividade é de entrada livre.

Agradece-se mais uma vez a prestimosa colaboração da Fundação Eng. António de Almeida, Porto.

terça-feira, 8 de março de 2011

pensamento crítico contemporâneo


começa a 4 de Abril na FLUP
Vai à página da Faculdade e inscreve-te!
Cartaz de Joana Alves.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Neolítico. Progresso. Revolução. Ou, a suspensão do substantivo. - Contributos para uma revisão crítica da ideologia da "ciência pré -histórica"


Aspectos da assistência






Alguns dos slides apresentados. A conferência consistiu sobretudo na apresentação de um texto de grande qualidade e inovação.






Três momentos da conferencista.













Conferência promovida pela ADECAP


Centro Unesco do Porto
R. José Falcão, 100

Dia 26 de Fevereiro de 2011 às 15 horas

sobre


Neolítico. Progresso. Revolução. Ou, a suspensão do substantivo.
- Contributos para uma revisão crítica da ideologia da "ciência pré -histórica"

por Joana Alves Ferreira

doutoranda em Arqueologia pela Faculdade de Letras do Porto


agradece-se a colaboração logística da Fundação Eng.º António de Almeida




Entrada livre

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Walter Benjamin e a história



CONFERÊNCIA NO CENTRO UNESCO DO PORTO, SÁBADO, 12 DE MARÇO DE 2011 ÀS 15 HORAS


R. José Falcão, 100 (junto à Livraria Leitura)
Promovida pela

Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia

ENTRADA LIVRE

agradece-se a colaboração da Fundação Eng. António de Almeida

Walter Benjamin: Um filósofo a contrapelo da história

Por Maria João Cantinho

Mais do que nunca, a visão optimista da história, nos tempos que vivemos, revela-se ilusória, algo que Walter Benjamin já compreendera muito bem, nas teses que escreveu sobre a História, em 1940. Texto paradigmático e inclassificável, "Sobre o Conceito de História" vem mostrar-nos a possibilidade de efectuar uma abertura no próprio coração da história, a qual possibilita uma visão, segundo Benjamin, "actual" e integral, de natureza figurativa. Mas essa visão constrói-se às avessas do optimismo e da visão progressista da história. Para que o olhar alucinado do "Anjo da História" não nos torture, é preciso andar a contrapelo da mesma.

_____________________

Maria João Cantinho é ensaísta, crítica literária, poeta, e concluíu recentemente uma tese de doutoramento sobre Walter Benjamin.

A questão da história na visão de Benjamin é de crucial importância.

Por isso se puder não perca esta iniciativa!


sábado, 22 de janeiro de 2011

A propósito da workshop dos dias 28 e 29 de Janeiro de 2011 na FLUP




- Arquitectura é o nome genérico convencional que nós ocidentais damos a um conjunto de manifestações de origem humana que alteram ou alteraram a forma - ou, se quisermos, o aspecto físico visível - anterior de um determinado espaço, seja qual for a sua dimensão.

- Obviamente que uma tal abrangência é puramente nossa e como assumidamente nossa deve permanecer, qualquer que seja a área do mundo ou a época da história sobre a qual incida o nosso interesse.

- Qualquer veleidade de interpretar seja o que for, o que implica um princípio de generalização, de redução de um certo particular ao geral, neste como noutro campo do saber, baseia-se sempre em axiomas, quer dizer, puras convenções sem prova, e portanto assenta sobre uma base de crença partilhada.

- A ciência, e neste caso a ciência da arquitectura ou a da arqueologia, são como sabemos meras convenções pragmáticas para caracterizar práticas, saberes, formações discursivas que se formaram ou ganharam novas formas na modernidade. Assentam na ideia de que é possível, apesar de todos os riscos, formular noções gerais sobre o que fazemos e o que fizeram os outros, mesmo que remotos no espaço e no tempo. Estes axiomas ou presunções são a nossa condição de existir como ocidentais.

- Portanto, a arqueologia da arquitectura – a observação das denominadas arquitecturas de um ponto de vista arqueológico – baseia-se no postulado de que é útil ao conhecimento a delimitação de uma tal realidade chamada arquitectura, e de que é interessante (isto é, é um ganho para o conhecimento) convencionar uma arqueologia da mesma.

- A arqueologia, tal como a arquitectura, têm a mesma raiz etimológica na nossa cultura ocidental: relacionam-se com a arché, no seu duplo sentido de origem, fundamento, e portanto simultaneamente causa e legalização do que existe, ou seja, naturalização, universalização, de um conjunto de realidades, supostas serem interessantes à nossa pesquisa, quer dizer, ao nosso desejo de aumento de conhecimento.

- Provinda da história e consolidada no século XIX, a arqueologia, ou o que poderíamos chamar a “pulsão arqueológica”, vive da vontade de conhecer o ausente e de o fazer presente, ou seja, de convocar um passado, de convocar o morto, por forma a voltar a dar-lhe vida, ou seja, a preencher a falha, ou falta, que se insere entre o presente e o passado, o já ocorrido e a que não podemos assistir.

- Corresponde a um desejo de totalidade, de recuperação, de redenção de uma falta que todavia sabemos ser do domínio do fantasma: a simples ideia de passado e da sua reconstituição, do conhecimento do passado realmente acontecido, é a manifestação de uma fantasia. O passado só existe na trilogia articulada de passado, presente e futuro, adentro de uma visão linear do tempo.

- Na verdade o passado é uma construção da minha mente/imaginação, tal qual como o presente ou como o futuro: são categorias de uma visão do tempo linear e envolvem uma cronologia, uma seriação, uma periodização, um faseamento, uma noção do tempo típica da civilização ocidental. Essas concepções não fariam qualquer sentido em ontologias de outra natureza.

- Assim, a história da arquitectura seria para nós uma seriação de um conjunto de objectos ou intervenções no espaço (no sentido mais amplo destes termos) ao longo de uma sequência de períodos, baseados em estilos, modos de fazer, técnicas, maneiras de abordagem de materiais, formas de relacionamento social, modos de criatividade, etc., etc.

- A arqueologia, por seu turno, tende também para esta história, ou descrição/explicação periodizada, da razão de ser (interpretação) de características físicas por nós hoje evidenciadas, ao longo de um eixo cronológico e de um eixo espacial encarados como contínuos, quer dizer, como repartíveis em unidades discretas, como mensuráveis na sua extensão e portanto subdivisíveis.

- Tecnologias de toda a sorte tem reforçado esta convicção da arqueologia e do seu objecto/objectivo, desde as técnicas de abordagem da chamada “realidade arqueológica” (escavação, por exemplo), até às técnicas de datação ou às técnicas de abordagem do espaço, ajudadas pela matematização do mundo (passagem de um mundo analógico, de qualidades, a um mundo digital, de quantidades, em última análise binário) e pelas chamadas “novas tecnologias”.

- A digitalização do mundo, ou seja, a sua in-diferenciação em termos da oposição tradicional de real (vivência sentida pelos intervenientes directos) e de virtual (simulação dessa vivência por forma a ela parecer/ser ainda mais viva do que a primeira) continua em curso, tendo evidentes repercussões na arqueologia, na nossa abordagem/entendimento da arquitectura, e de uma maneira geral (é o que pelo menos parece) em tudo quanto poderá ter sido o mundo do homem ocidental até hoje, embora esse “novo”, como todo o “novo”, esteja inscrito desde sempre na sua ontologia própria de ocidental, bem caracterizada (v. por exemplo Ph. Descola).

- Paralelamente a este processo, o pensamento filosófico não parou de se interrogar sobre qual o sentido de tudo o que existe ou acontece, como sempre fez, e outras disciplinas/ciências que interagem com a arqueologia, no processo constante de trocas que entretêm, também o fazem, no quadro de um mundo em aceleração jamais vista até hoje.

- Daqui resulta uma arqueologia a duas velocidades, pelo menos, e que esquematicamente são: a do senso comum e da produção rápida – uma arqueologia tornada profissão e tecnocratizada, rotineira, inculta, e frequentemente boçal, apartada dos debates contemporâneos e envolvida no afã de produzir/conservar/resgatar património – e uma arqueologia que tenta desesperadamente por vezes interrogar-se sobre o próprio sentido de si mesma, na linha das arqueologia erudita, universitária, de investigação, etc. Claro que esta faceta tende a ser cada vez mais restrita na sociedade da mercantilização generalizada, onde o saber deixou de ter tempo para se exercer e está transformado em informação espartilhada por projectos.

É neste quadro genérico (do meu ponto de vista, está claro) que vamos realizar a nossa workshop anglo-portuguesa nos próximos dias 28 e 29 na Faculdade de Letras do Porto. A magnitude das questões/perguntas, por um lado, e a especificidade/particularidade da experiência de cada um tornam-na (como qualquer outra reunião do mesmo tipo aliás) uma oportunidade de encontros mas também uma muito provável fonte de mal-entendidos.

Estes mal- entendidos devem-se à própria temporalidade com que os encontros são hoje encarados: rápidos, pontuais, sem prévia distribuição de textos de apoio para se poder debater sobre uma base de trabalho. São portanto tendentes a um fácil deslize para uma sucessão de performances mais ou menos conseguidas (comunicações, debates, intervenções, etc.), entre pessoas que provêm de perspectivas muito diversas, parecendo basear-se na crença de que o diverso, quando colocado em conjunto/confronto, gera por si só acréscimo de valor. Oxalá assim pudesse ser. Mas se não for, oxalá possamos recolher a lição do trauma e fazer o luto deste tipo de workshops.

Vítor Oliveira Jorge

Janeiro de 2011

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A construção da Arqueologia como um campo disciplinar no Brasil

Conferência a proferir pela Professora Tania Andrade Lima com o
título " A construção da Arqueologia como um campo disciplinar no
Brasil", em 14 de Fevereiro de 2011,as 18,30 h, no Anfiteatro Nobre, no âmbito do Doutoramento de
Arqueologia (DCTP-FLUP) e do CEAUCP (Centro de Estudos Arqueológicos das
Universidades de Coimbra e Porto).

A Professora Tania Andrade Lima é doutora em Ciências pela Universidade
de São Paulo, Professora Associada do Departamento de Antropologia do
Museu Nacional /Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o
Programa de Pós-Graduação em Arqueologia e é curadora do acervo
arqueológico daquela instituição. Pesquisadora do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), desenvolve pesquisas em
Arqueologia Pré-Histórica e Histórica, tendo sido vice-presidente e
presidente da Sociedade de Arqueologia Brasileira.

Entrada Livre

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A Joint Consideration of the Study of Prehistory in Britain and Portugal: Towards a Critical Understanding of Time, Space, Practice and Object in the

Workshop January 2011


A Joint Consideration of the Study of Prehistory in Britain and Portugal: Towards a Critical Understanding of Time, Space, Practice and Object in the Prehistoric Past

Location: Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Porto

Dates: Friday 28th and Saturday 29th January 2011

Organised By: Sérgio Monteiro-Rodrigues (DCTP-FLUP) and Lesley McFadyen (DCTP-FLUP)

Sponsored By: Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (DCTP), Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto (CEAUCP) - Research Group ‘Espaços e Territórios da Pré-história’, Universidade do Porto, and the Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

This workshop brings together researchers that work on Mesolithic, Neolithic, Chalcolithic, Bronze Age and Iron Age sites in Britain and Portugal. There have been many conferences on monumentality in prehistory, the nature of prehistoric occupation, and the social meaning of space and time in the past. These conferences have been important in introducing several key speakers and their theoretical approaches, and without a doubt they have produced major changes to the ways in which we perceive our archaeological evidence. The focus of all of this thinking has not however come directly from the evidence but from the significance of our perceptions of it, and so often the detail has become secondary to ideas and methodologies. This workshop wants to kick-start discussion by making sure that research comes from, and follows, the materials themselves. The workshop organisers have therefore invited several of the participants to present aspects of the prehistoric sites that they work on, and from this detail we will move back into a series of structured debates on our understandings of time, space, practice and object in the prehistoric past. The workshop organisers have also invited several of the participants to chair and maintain the structure of the debate in each session. The two days are organised as a workshop in order to encourage as much debate as possible about the case studies and the issues that are involved in the study of prehistoric sites. Our conviction is that joint discussion and collaborative knowledge, rather than individual formal presentations, make a more effective medium within which to work.

The workshop is a small-scale event with a maximum of 40 participants. We welcome the participation of developer-funded archaeologists that undertake research on prehistoric sites, as well as those that study prehistory in the university from the level of Masters Student to Professor. Whilst most of the case studies will be presented in English, we also encourage discussion in Portuguese. The small-scale nature of the event, and the informal setting, are therefore vital in working between the two languages and ensuring understanding.

Themes of the Sessions:

Session 1: The Question of Architecture

More often than not our accounts of prehistoric sites focus on an architectural object, whether this be a building defined by its walls or a series of phased structures. But this understanding offers only a limited understanding of the dynamics and materials that are involved in the practice and use of lived space. This session questions the hierarchy in knowledge of architecture that sets up design over use, object over practice.

There have been many critiques in archaeology of the prescriptive way in which we perceive and understand architecture (S. Oliveira Jorge 1999 and Thomas 1993). At the same time, it seems that it is very difficult for us to leave this legacy behind in our approaches to our archaeological evidence. What do we need to do? Is it enough to leave architectural terms out of our descriptions due to the dominant view that they conjure up? Is a change in terminology enough? Does this make a major change to the ontology of Design and Form that is embedded in thinking Architecture?

Session 2: Architecture as Practice

A recent field of study, formed from the convergence of archaeology and anthropology (V. Oliveira Jorge et al. 2006), is the study of the ways in which people inhabit, perceive and shape their environments, in currents of space, time and movement. Departing radically from the conventional archaeologies of architecture, which treat buildings as objects of analysis, work at the level of practice suggests that we need to think in a different way about inhabitation. Rather than thinking of inhabitation as an activity that comes after architecture, these practices can instead project forward and create the conditions for building. This session explores the currents of time, space and movement that are made manifest in prehistoric archaeological evidence.

Session 3: How Material Culture and Architecture Relate to One and Other

This session explores research at the scale of materials, from a range of sites that deal to different degrees with issues of occupation and monumentality. It investigates the detail and dynamic of deposition in the past. It considers the significance of the temporal trajectory in the evidence, and how it reconfigures accounts of the making and unmaking of space in prehistory (Brudenell in Brudenell and Cooper 2008 and Knight in Garrow et al. 2005).

Session 4: The Nature of Prehistoric Inhabitation

Over a decade ago, the anthropologist Tim Ingold asked the question ‘..where, in an environment that bears the imprint of human activity, can we draw the line between what is, and is not, a house, or a building, or an instance of architecture?’ (Ingold 1995).

Prehistory has moved from the study of monumentality over occupation, culture over nature, architecture over place, to an archaeology of dwelling. This session follows materials through networks of action (Pollard 2008), looks closely at how these practices extend out to create lived space in prehistory, and debates the nature of the relationships that were involved (Rodrigues et al. 2007).

References

Brudenell, M. and Cooper. A. 2008. Post-Middenism: Depositional Histories on Later Bronze Age Settlements at Broom, Bedfordshire. Oxford Journal of Archaeology 27(1): 15-36.

Garrow, D; Beadsmoore, E. and Knight, M. 2005. Pit Clusters and the Temporality of Occupation: an Earlier Neolithic Site at Kilverstone, Thetford, Norfolk. Proceedings of the Prehistoric Society 71: 139-157.

Ingold, T. 1995. Building, dwelling, living: how animals and people make themselves at home in the world. In Strathern, M. (ed.) Shifting Contexts: Transformations in Anthropological Knowledge, 57-80. London: Routledge.

Oliveira Jorge, S. 1999. Revisiting some earlier papers on the late prehistoric walled enclosures of the Iberian Peninsula. Journal of Iberian Archaeology. 5: 89-135.

Oliveira Jorge, V; Cardoso, J.M; Vale, A.M; Velho, G.L. and Pereira, L.S. (eds.) 2006. Approaching ‘Prehistoric and Protohistoric Architectures’ of Europe from a ‘Dwelling Perspective’. Special edition of the Journal of Iberian Archaeology. 8.

Pollard, J. 2008. Deposition and material agency in the Early Neolithic of southern Britain. In Mills, B.J. and Walker, W.H. (eds.), Memory Work: Archaeologies of Material Practices, 41-59. Santa Fe: SAR Press.

Rodrigues, S.M; Figueiral, I. and López Sáez, J.A. 2007. Indicadores Paleoambientais e Estratégias de Subsistência no Sítio Pré-histórico do Prazo (Freixo de Numão – Vila Nova de Foz Côa – Norte de Portugal). Actas do III Congresso de Arqueologia de Trás-os-Montes, Alto Douro e Beira Interior – Debates no Vale do Côa, organização do Ministério da Cultura, Instituto Português de Arqueologia, Parque Arqueológico do Vale do Côa, Centro Nacional de Arte Rupestre, ACDR de Freixo de Numão e Câmara Municipal de Vila Nova de Foz, no prelo.

Thomas, J. 1993. The Politics of Vision and the Archaeologies of Landscape. In Bender, B. (ed.) Landscape: Politics and Perspectives, 49-84. Providence and Oxford: Berg.

Workshop Schedule

Friday 28th January 2011

Introduction to workshop

11.00-11.15 Sérgio Monteiro-Rodrigues (University of Porto) and Lesley McFadyen (University of Porto)

Session 1: The Question of Architecture

11.15-11.45 Thinking Prehistoric Architecture Today. Vitor Oliveira Jorge (University of Porto)

11.45-12.00 Case Study Questions

12.00-1.00 Structured Debate Chaired By: Ana Bettencourt (University of Minho)

Lunch 1.00-3.00

Session 2: Architecture as Practice

3.00-3.30 The Olchon Court Cairn, Herefordshire: The Re-Invention of Architectural Tradition. Julian Thomas (University of Manchester)

3.30-3.45 Case Study Questions

3.45-4.15 Castelo Velho, Alto Douro: The Site as a Web of Actions. Susana Oliveira Jorge (University of Porto)

4.15-4.30 Case Study Questions

Break 4.30-5.00

5.00-6.00 Structured Debate Chaired By: João Muralha (University of Porto)

6.00 Workshop drinks reception, followed by workshop dinner

Saturday 29th January 2011

Session 3: How Material Culture and Architecture Relate to One and Other

1. Architectural Sequence and Material Culture Deposition

9.30-9.50 Depositional Pratices and Pits in the South of Portugal during the Bronze Age: The Case of Montinhos 6 (Serpa). Lídia Baptista (University of Porto)

9.50-10.00 Case Study Questions

10.00-10.20 The Temporalities of Occupation and Deposition of Broken Pottery at an Enclosure Site and a Pit Site in Neolithic Britain. Mark Knight (Cambridge Archaeological Unit)

10.20-10.30 Case Study Questions

2. Sherd Stories and Other Artefacts

10.30-10.50 Sherd Biographies and the Dynamics of Ceramic Deposition on Late Bronze Age and Early Iron Age Settlement Sites in Eastern England. Matt Brudenell (University of York)

10.50-11.00 Case Study Questions

11.00-11.20 How fragments of pottery tell a story of stratigraphy. Dulcineia Pinto (University of Porto)

11.20-11.30 Case Study Questions

Break 11.30-12.00

3. Architecture as Material Practice

12.00-12.20 Sherds as Materials: Examples from Castanheiro do Vento, Alto Douro. Ana Vale and the Castanheiro do Vento Team (University of Porto and University of Tomar)

12.20-12.30 Case Study Questions

12.30-12.50 Actions in Time: After the Breakage of Pottery and Before the Construction of Walls at Castelo Velho, Alto Douro. Lesley McFadyen and the Castelo Velho Team (University of Porto and University of Tomar)

12.50-1.00 Case Study Questions

Lunch 1.00-3.00

Session 4: The Nature of Prehistoric Inhabitation

3.00-3.30 Stonehenge, its Environs, and the British Later Neolithic: An Account of Prehistoric Lived Space. Josh Pollard (University of Bristol)

3.30-3.45 Case Study Questions

3.45-4.15 The connection between ephemeral structures and mobility at the Neolithic site of Prazo, Alto Douro. Sérgio Monteiro-Rodrigues (University of Porto)

4.15-4.30 Case Study Questions

4.30-5.30 Structured Debate Chaired By: Maria de Jesus Sanches (University of Porto)

Closing Discussion and Future Directions

5.30-6.00 Chaired By: Sérgio Monteiro-Rodrigues and Lesley McFadyen

Lista e breve biografia dos oradores convidados

Lídia Baptista was born in Vila Real, May 1977. Degree in History, Faculty of Arts of the University of Porto (FLUP), July 2000. Masters Degree in Archaeology, FLUP, 2004. Ph.D Student in Archaeology, FLUP, Centro de Estudos Arqueológicos das Universidades de Coimbra e Porto (CEAUCP), research grant from Science and Technology Foundation (FCT).

Ana Bettencourt is Professora Auxiliar com Agregação in the University of Minho, where she teaches prehistory. Her main subjects of investigation are Neolithic and Bronze Age settlement and funerary practices, Rock art, Paleo-environment reconstruction, Mining and metallurgy, and Archaeology and Tourism.

Matt Brudenell is a Ph.D student at the University of York, currently completing a study of pattern and variability in the production, use and deposition of Late Bronze Age and Early Iron Age ceramics in East Anglia. He has a background in British commercial archaeology, and has published several papers and reports on the later prehistoric ceramics of Eastern England.

Susana Oliveira Jorge is Professora Catedrática in FLUP, where she teaches later prehistory. Her publications include O Passado é Redondo. Dialogando com o Sentido dos Primeiros Recintos Monumentais (2005), A concepção das paisagens e dos espaços na Arqueologia da Península Ibérica (with A.M.S. Bettencourt and I. Figueiral) (2007), Arqueologia. Percursos e Interrogações (with V.O. Jorge) (1998), Incursões na Pré-história (V.O. Jorge) (1991).

Vítor Oliveira Jorge is Professor Catedrático in FLUP. He teaches later prehistory at FLUP, and is head of the research section on architecture in CEAUCP. His publications include Overcoming the Modern Invention of Material Culture (with J. Thomas) (2007), Approaching Prehistoric and Protohistoric Architectures of Europe from a Dwelling Perspective (2006), TERRA: Forma de Construir (with M. Correia) (2006).

Mark Knight is a Project Officer at the Cambridge Archaeological Unit, University of Cambridge. He works predominantly on prehistoric landscapes in the Cambridgeshire Fens with a particular interest in the Neolithic and Bronze Age. He is also a Neolithic and Bronze Age pottery specialist. Publications include journal papers on two large assemblages of Early Neolithic pottery as well as several prehistoric pottery reports in site monographs.

Lesley McFadyen is a Post-Doctoral researcher at the University of Porto, research grant from FCT. Her research examines what happens when material culture studies are directly connected to histories of architecture in prehistoric studies, and she works between British and Portuguese approaches to the evidence. She has held research positions at the universities of Cardiff, Cambridge and Leicester, and before that worked in British commercial archaeology.

João Muralha, first degree in History, and Masters Degree and Ph.D in Archaeology. He works on the practice of architecture and its relations with space in the 3rd millennium BC in the Alto Douro, Portugal. He is a researcher in CEAUCP, and has undertaken several archaeological excavations as well as conducting work in the area of commercial archaeology.

Dulcineia Pinto was born in Porto, May 1980. Degree in Archaeology, FLUP, July 2003. Ph.D Student in Archaeology, FLUP, a member of CEAUCP, and held a research grant from FCT.

Joshua Pollard is Reader of Archaeology at the University of Bristol. His research is focused on the British and north-west European Neolithic; and has included work on depositional practices, materiality, aspects of monumentality, cultural perceptions of the environment, and approaches to the study of Neolithic settlement and routine. His publications include (ed.) Prehistoric Britain (2008), Landscape of the Megaliths: excavation and fieldwork on the Avebury monuments, 1997-2003 (with M. Gillings, D. Wheatley and R. Peterson) (2008), Monuments and Material Culture. Papers in honour of an Avebury archaeologist: Isobel Smith (with R. Cleal) (2004).

Sérgio Monteiro-Rodrigues is Professor Auxiliar in FLUP, where he teaches prehistory and archaeological methodology. After research on the Lower Palaeolithic, his interests have turned to focus on the process of Neolithisation in the north of Portugal, and this was the topic of his PhD thesis.

Maria de Jesus Sanches is Professora Associada com Agregação in FLUP, where she teaches prehistory and prehistoric art. Her research covers the Neolithic to Iron Age in the Iberian Peninsula, particularly in the region of Trás-os-Montes. Her main goal is to search in what ways the human prehistoric communities interacted with the territory and how they "built" themselves in a political, social and economic point of view.

Julian Thomas is Professor of Archaeology at the University of Manchester. His principal research interests are in the Neolithic of Britain and North-West Europe, and the theory and philosophy of archaeology. He is a Vice-President of the Royal Anthropological Institute and a Fellow of the Society of Antiquaries of London. His publications include Time, Culture and Identity (1996), Understanding the Neolithic (1999), Archaeology and Modernity (2004) and Place and Memory: Excavations at the Pict's Knowe, Holywood and Holme Farm (2007).

Ana Vale is a Ph.D student at the University of Porto (FLUP), research grant from FCT. Her research is on the Chalcolithic walled enclosure of Castanheiro do Vento, Alto Douro, Portugal. She brings together material culture studies and architectural histories in order to produce an understanding of the nature and temporality of the occupation of this site.